sexta-feira, 8 de abril de 2011

Maravilhoso Jesus-Mateus 5:38,39


A outra face


Vocês ouviram o que foi dito: “Olho por olho e dente por dente”. Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita,

ofereça-lhe também a outra.

Mateus 5:38, 39 NVI



Jesus disse muitas coisas difíceis de seguir, mas essa é uma das mais difíceis. Desde que o Sermão do Monte foi proferido, os cristãos têm tentado explicar o significado dessas palavras.


A lei do Antigo Testamento do olho por olho e dente por dente parece agressiva diante de nossas sensibilidades. Na realidade, a provisão era compassiva, representava um claro avanço moral em relação aos costumes da época. Suponhamos que um camponês tenha ido caçar e sua flecha se desviou e tirou o olho de um nobre. Este último, com sua riqueza e influência, poderia querer que o camponês fosse enforcado, afogado ou esquartejado; mas a lei previa o limite superior da vingança – não mais que um olho.


Jesus, é claro, propôs algo muito acima da lei de Moisés. "Mas eu lhes digo", disse. No Seu reino homens e mulheres, meninos e meninas, não mantêm nenhuma lista de erros. Os cidadãos do seu reino não perdem o sono tramando vingança ou invocando maldições contra os inimigos.


Alguns anos atrás conversei por muitas horas com um homem que, de acordo com sua história, tinha sido tratado injustamente cerca de 30 anos antes. Aquele erro, real ou imaginário, havia devorado a sua alma como um cancro. Toda vez que conversávamos ele mencionava novamente a ofensa sofrida. Quaisquer que tenham sido os fatos da situação original, ele ficar remoendo o ocorrido havia multiplicado a dor.


Através dessas estranhas e duras palavras de Mateus 5:38-42, Jesus nos mostra o caminho para a verdadeira liberdade. Os judeus estavam sujeitos aos romanos, os quais poderiam, a qualquer momento, atacá-los ou obrigá-los a carregar a armadura deles por uma milha (1,6 quilômetros). Mas quando o cristão dava a outra face ou se oferecia para carregar a carga por uma segunda milha, ele virava o jogo contra o opressor. Ao tomar a iniciativa, ele mostrava que a sua liberdade – a sua paz e força interior – podia superar qualquer circunstância externa.

ORAÇÃO


Ó Jesus, que manteve-se calmo em meio a insultos e espancamentos, dá-me liberdade – essa paz e força interior – capaz de lidar com cada evento deste novo dia.


Autor: William G. Johnsson

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